Priorização de bem estar e tendências fitness pós pandemia

A procura por melhorar a saúde e bem estar será uma prioridade mundial a partir de 2022 e no Brasil não será muito diferente. Isso é o que a pesquisa realizada pela WW em parceria …

A procura por melhorar a saúde e bem estar será uma prioridade mundial a partir de 2022 e no Brasil não será muito diferente. Isso é o que a pesquisa realizada pela WW em parceria com o Instituto Kantar apontam após ouvir 14.506 pessoas entre 18 e 69 anos em 15 países.

Segundo este estudo, o coronavírus impactou as pessoas fazendo com que 21% dos brasileiros agora desejassem ter uma vida mais equilibrada, entendendo a importância do exercício para uma boa saúde.

Considerando o atual cenário, os brasileiros indicaram suas 2 metas principais sobre saúde e bem estar para 2022:

  • 54% deseja se exercitar mais / ficar mais forte;
  • 40% pretende emagrecer.

O bem-estar veio para ficar, segundo pesquisa desenvolvida pela McKinsey, os consumidores de todas as nações planejam aumentar seus gastos com saúde pessoal, aparência, condicionamento físico e outros. De fato, a pandemia nos ensinou que a saúde física e mental continuará sendo uma prioridade para milhões de pessoas no mundo todo por muito tempo.

Tamanho do mercado de bem estar

O bem estar é um mercado global de US$ 1,5 trilhão por ano e cresce numa taxa de 5% a 10% a cada ano.

Os consumidores estão gastando mais do que nunca em bem estar e novos produtos e serviços estão chegando ao mercado todos os dias.

Adesão à bem estar e saúde no Brasil e no mundo

Pesquisa realizada pela McKinsey em Agosto de 2020 revela uma mudança na priorização de bem-estar em comparação com 2-3 anos atrás no Brasil:

  • houve aumento na priorização de bem estar – 74,1%, estatística maior que nos demais países do mundo;
  • não houve alteração – 17,3%;
  • apenas 8,6% relataram diminuição.
Fonte: Instituto Kantar e WW.

Bem estar em 6 categorias eleitas pelas pessoas

O entendimento por bem estar está em constante evolução, mas a pesquisa Future of Wellness feita pela McKinsey revelou as principais categorias pela perspectiva dos consumidores:

Melhor saúde: vai além de remédios e suplementos médicos, cada vez mais os consumidores estão cuidando da sua própria saúde: estamos observando um aumento nos cuidados direcionados e orientados por dados, aplicativos que ajudam as pessoas a marcar consultas médicas e dispositivos que os ajudam a monitorar sua própria saúde (como os wearables), que falaremos à seguir.

Melhor condicionamento físico: apesar da luta para manter os níveis de condicionamento pré-COVID-19, as metas ainda persistem. Ofertas de serviços e produtos que visam atender às necessidades das pessoas em suas casas teve um crescimento sem precedentes.

Melhor nutrição: sempre fez parte de bem estar, mas agora os consumidores buscam além do sabor, alimentos que os ajudem a atingir suas metas de bem estar. Mais de um 1/3 dos consumidores em todo o mundo relataram que planejam aumentar seus gastos em aplicativos de nutrição, programas de dieta e serviços de assinatura relacionados no próximo ano.

Melhor aparência: roupas orientadas à bem estar, produtos de beleza e cuidados com a pele. Além de uma série de serviços e procedimentos estéticos não cirúrgicos ou minimamente invasivos, como microagulhamento, lasers entre outros.

Melhor sono: é a nova categoria popular do bem estar. Além dos tradicionais medicamentos para dormir (como a Melatonina), agora os rastreadores de sono integrados com aplicativos e outros produtos que auxiliam a ter um descanso de qualidade.

Atenção plena: é relativamente recente que este tópico ganhou devida atenção. Como a pandemia de coronavírus fez os relatos de sofrimento mental/emocional dar um salto em todo o mundo, mais da metade dos consumidores em cada país pesquisado disseram que querer priorizar a atenção plena.

Como os brasileiros gastam mais em bem estar

64,4% dos brasileiros gastam mais com saúde e 12,8% gastam mais com aparência.

64,6%Saúde
12,8%Aparência
11,9%Fitness
5,3%Mindfulness
4,9%Nutrição
0,5%Sono
Fonte: McKinsey & Company – Agosto 2020

Gastos on-line com serviços fitness e saúde

De acordo com a pesquisa da Statista, em 1 ano no Brasil os dois principais serviços on-line pagos de fitness e saúde foram:

  • 14% das pessoas investiram em serviços on-line relacionados perda de peso e melhorar alimentação;
  • 13% em serviços on-line fitness, yoga e outros treinos.
Fonte: Statista 2020

Motivos para uso de aplicativos fitness

As pessoas foram perguntadas por quais motivos usam aplicativos fitness no mundo:

30%responderam que era para monitoramento de metas
28%alegou que era em razão de se conscientizar sobre saúde
27%para obter motivação
7%para identificar hábitos não saudáveis
5%adesão à medicação
2%conectar-se com especialistas
2%para acessar competições

Crescimento da receita de Wearables no mundo

Houve um crescimento da receita em 28% desde 2018 até 2022 com relação aos famosos wearables (ou mais conhecidos como equipamentos smartwatches ou sensores de medição de treinos).

AnoReceita
2018$2,939 bilhões
2020$4,056 bilhões
2022$3,757 bilhões
2024*$3,844 bilhões
Fonte: Statista

Este crescimento não é atoa, mais de 4.500 profissionais de saúde e fitness que participaram da pesquisa da American College of Sports Medicine (ACSM) perceberam mais pessoas recorrendo ao smartwatch ou rastreador fitness para monitorar seus exercícios e qualidade do sono, e por isso identificaram essa “tecnologia vestível” como a nova tendência principal em fitness para 2022.

A previsão é ainda de que esse mercado continue crescendo até 2024.

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10 principais tendências fitness e bem estar 2022

  1. Tecnologia “vestível ou conhecidos como wearables: são os dispositivos rastreadores de atividades físicas, relógios inteligentes (smartwatches) e monitores de frequência cardíaca que contabilizam passos, monitoram frequência cardíaca, calorias, tempo sentado e de sono, pressão arterial e entre outros.
  2. Academia em casa: Com uso do mínimo de equipamentos, esteiras residenciais, bicicletas ergométricas e pequenos acessórios em casa para uso individual ou familiar. É importante dizer que para muitas pessoas, ter a “academia em casa” não substituirá a frequência nas academias, o conceito híbrido deve ser cada vez mais adotado, sendo a prática de atividade física em casa uma ótima solução para dias mais corridos, por exemplo.
  3. Atividades ao ar livre: Caminhadas, corridas, circuitos de mountain bike e passeios em grupo. Pessoas podem se encontrar em parques, área de caminhada, ciclovia e outros espaços para atividades curtas ou longas.
  4. Treinamento de força com pesos livres: Onde os profissionais ensinam exercícios usando halteres, kettlebells, halteres e/ou bolas medicinais de forma adequada. A resistência aumenta progressivamente à medida que a forma correta é alcançada.
  5. Exercício para perda de peso: Usando um programa de exercícios aliada a rotina diária de restrição calórica para emagrecimento.
  6. Treinamento pessoal: Teste de condicionamento físico e definição de metas com um profissional (personal trainer) trabalhando individualmente com cada cliente para prescrever exercícios específicos para suas necessidades individuais.
  7. Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT): São rajadas curtas de atividade seguidas por um curto período de descanso ou recuperação em uma sessão rápida de 30 minutos (ou menos).
  8. Treinamento com peso corporal: Objetivo é usar o mínimo de equipamentos mas não se limitar somente a flexões, essa tendência permite que as pessoas “retornem ao básico” com fitness.
  9. Aulas de exercícios on-line ao vivo e sob demanda: Alia a tecnologia para fornecer programas on-line de exercícios individuais e em grupo. Disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana. Podem ser ao vivo ou gravados.
  10. Coaching de saúde/bem-estar: Integrando ciência comportamental em programas de promoção da saúde e medicina do estilo de vida. Uma abordagem individual e em pequenos grupos fornece apoio, estabelecimento de metas e incentivo.

Infográfico – Priorização de bem estar pós pandemia